terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Debate - Programa Vejam Só (2017)

Neste debate é discutido o tema do aniquilacionismo. A alma é imortal? O fogo eterno descrito na Bíblia é literal? Esse fogo realmente durará para sempre?
Esses e outros pontos foram abordados nesse programa que foi ao ar em outubro de 2017. Assista e compartilhe.

 

Que Deus te abençoe.




domingo, 23 de fevereiro de 2020

Tudo é relativo?


Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade. (Tiago 2:12)

Existe uma ideia de que “tudo é relativo”. Em resumo isso quer dizer que não existe certo ou errado. O que é verdade para uma pessoa não é necessariamente verdade para outra. Uma pessoa, por exemplo, pode ter o hábito de falar palavrões e achar isso absolutamente normal, enquanto outra pessoa não consegue nem mesmo ouvir uma palavra de baixo calão. Um aprendeu e entendeu que é normal falar determinados termos por mais chulos que pareçam já outro entende que isso é absolutamente intolerável. Quem está certo e quem está errado? Pensando com a cabeça de um relativista, ninguém! Isso mesmo, ninguém está errado por que depende de cada um fazer o juízo da situação.

Vamos falar de sexo por exemplo. Para algumas pessoas o sexo está reservado para o casamento, e por isso o indivíduo deve ser guardar, se manter virgem até que encontre a pessoa certa, “o amor da minha vida”, e então se casa no civil e no religioso para só depois disso terem a tão aguardada noite de núpcias. Já para outras pessoas o sexo pode ser feito desde que a pessoa esteja psicologicamente e fisicamente preparada. Existem pais que conversam com os filhos adolescentes e os ensinam que devem usar preservativos para não contraírem alguma doença ou para não engravidarem. Para esses pais fazer sexo é algo normal e não há nada que impeça um jovem de faze-lo desde que se prepare e se proteja. Neste caso quem está certo e quem está errado? A resposta relativista é a mesma: Ninguém. Não existe certo ou errado, afinal de contas cada um tem a sua verdade, e, portanto não deve haver juízo de valor em nenhuma das duas situações.

Isso não é novo. Protágoras, (não confunda com Pitágoras) um filósofo sofista que viveu por volta do século V a.C. tinha a ideia de que não existem valores morais absolutos. Na visão de Protágoras cada ser humano é a medida do certo e do errado, ou seja, cada pessoa define o que deve ou não fazer avaliando pelo seu entendimento se aquilo é moral ou imoral. Desta forma a sociedade não pode ditar as regras, pois cada pessoa tem o direito de escolher o que é certo ou errado, o que é bem ou mal. O sofista dizia que se uma pessoa estiver em uma temperatura de 35º C dizendo que esta sentindo o calor, e outra pessoa chegar dizendo que está sentindo frio, o primeiro não pode dizer que o segundo está mentindo. O critério é a opinião de cada um, não o que o termômetro está registrando. Para Protágoras nada pode ser definido como verdadeiro ou falso, é a mente humana que define o sentido moral de cada atitude. Mas honestamente, parece que temos um problema aqui, não acha?

Embora Protágoras tenha vivido há mais de 2500 anos parece que esse tipo de pensamento é bastante comum atualmente. Com a justificativa da pluralidade, do respeito à opinião alheia, qualquer coisa pode ser verdade hoje em dia, e principalmente entre os mais jovens. Cada pessoa, em nome da sua liberdade, cria sua própria verdade e seu próprio critério para justificar sua conduta. Seguindo esse pensamento, o ladrão sempre terá uma justificativa para roubar, o mentiroso também terá seus motivos para mentir, o glutão poderá justificar sua falta de postura na mesa de jantar, o assediador terá seus motivos para assediar.

Hoje muitas pessoas querem justificar seus erros ao invés de corrigi-los. Magoamos as pessoas e buscamos formas de justificar nossas ofensas, nossos insultos, nosso preconceito. A Bíblia é muito clara em afirmar que todos nós um dia compareceremos diante do tribunal de Deus para sermos julgados segundo nossos atos (Gn 2:9,16,17; Dt 30:19;  Jo 5:28,29; Rm 14:10; Tg 2:10-12). Isso quer dizer que existe um padrão, existe uma regra, uma norma pela qual todos devemos nos orientar, e seguramente essa regra não é a opinião de Protágoras, nem a minha ou a sua opinião. Não existe uma verdade relativa, a vontade de Deus é clara, é absoluta (Ex 20:1-17; Mt 5-7).  

Penso que está na hora de revermos nossas atitudes, nossos motivos. Nem sempre termos razão e nem tudo que julgamos estar certo ou sem importância é de fato assim. A norma é a Palavra de Deus, e se você crê de fato que existe um Deus está na hora de aceitar que Ele espera mais de você. Chega de usar aquela expressão famosa: “não vejo nada de mal nisso”. Você não vê problema, mas o que o Deus onisciente enxerga? Deus não quer que nos expliquemos ou nos justifiquemos (Cristo faz isso por nós – leia Romanos 8:1), Ele quer que mudemos e façamos o que é certo (Dt 30:19).

Pense nisso!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Aprendendo a Escolher


Nem sempre é fácil tomar uma decisão. Quantas vezes você esteve diante de uma situação em que deveria tomar uma importante decisão? Imagino que isso já tenha acontecido algumas vezes na sua vida, assim como já ocorreu comigo em algumas oportunidades.

Decidir se namora ou não aquela pessoa. Escolher o nome de um filho. Definir qual será a carreira a seguir. Optar por entrar ou não no financiamento imobiliário. Essas e muitas outras decisões podem estar diante de nós, e a questão é como decidir da forma mais segura possível.

Uma das coisas que percebi, tanto em minha experiência pessoal, como também conhecendo outros relatos de momentos de escolha, é que na maioria das vezes ou não buscamos conselhos com outras pessoas, ou se buscamos acabamos não ouvindo as orientações, e assim agimos pela intuição. Para alguns isso é o famoso “seja o que Deus quiser”. Mas será que realmente estamos preocupados com o que Deus quer? Minha resposta é que na maioria das vezes, não!

Os resultados naturais de nossas escolhas equivocadas podem ser resumidos em termos como, divórcio, frustração, arrependimento, medo, traumas, doenças, morte, etc. Não estou dizendo que todo divórcio ou todas doenças e traumas são causados por nossas escolhas. O que desejo argumentar é que sempre que escolhermos errado, coisas desagraveis nos esperam, e sem contar que em grande parte dos casos terceiros também são afetados. Daí, a conclusão óbvia é que precisamos tomar cuidado, muito cuidado mesmo nos momentos de decisão.

A essa altura a pergunta é inevitável: “Como escolher corretamente?” ou então “como decidir de forma menos prejudicial?” Não tenho uma resposta fácil, mas tenho uma sugestão, e você já deve saber que ela está na Bíblia. A propósito, se tomássemos a Bíblia como critério nas nossas decisões, certamente erraríamos menos!

No livro dos Salmos, capitulo 32 verso de número 8 lemos o seguinte: “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho.” Esse Salmo que é atribuído a Davi, e contém o principio das boas decisões.

Veja, o texto diz “ensinarei o caminho”. Deus está dizendo pra mim e pra você que, se o buscarmos, se tivermos nosso coração disposto a obedecer, Ele vai nos mostrar o caminho, vai nos dar um rumo, nos colocará na direção correta. É simples, precisamos entender que o SENHOR sabe o que é melhor para nossa vida e por isso Ele sempre nos dará o melhor caminho. E o texto continua dizendo “te darei conselho”, essa parte acho muito interessante. Como Deus nos dá conselhos? Às vezes através dos pais, outras vezes através do pastor, quem sabe pode usar algum bom amigo. Ah sim, e seguramente ele usará sua palavra – a Bíblia, mas para  isso temos que ler, não é? Mas sobre leitura da Bíblia podemos falar outro dia.

O que quero dizer até aqui é que, precisamos buscar orientação e direção de Deus para tomarmos decisões importantes. Não é prudente ou inteligente fazermos escolhas importantes para nossa vida sem buscarmos do SENHOR a direção. E falando em inteligência, o verso seguinte do capitulo 32 compara o imprudente ao cavalo ou mula, animais irracionais que para serem guiados necessitam de um cabresto. Deus não quer nos dar cabrestos, Ele deseja conversar de forma clara conosco, mas precisamos estar dispostos a ouvi-lo.

Quais são as suas próximas decisões? Como você as pretende tomar? Sugiro que a partir de hoje você não siga seus instintos – isso é coisa de cavalo, mas procure andar pelo “assim diz o SENHOR”.

Que Deus te abençoe e te guarde.



Pr. Vanius H. Dias

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Advertência

“Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.” (Mateus 24:33)

Epidemias, catástrofes, violência, guerras, conflitos políticos globais. Essas e outras situações têm deixado o mundo em estado de alerta. Recentemente tensões entre a China e os Estados Unidos, ou Brasil e Argentina (e não estou falando do futebol) mexeram com os ânimos dos mercados, alteraram o câmbio, provocaram grande estresse e muitos seguimentos da sociedade.

Por que estou falando isso? Porque só quem não quer perceber, não é capaz de notar que o mundo está caminhando para um caos cada vez mais crescente, cada vez mais angustiante. Não há como fugir da realidade de que o mundo esta caminhando, à passos lentos ou rápidos para o seu final.
Temos na Bíblia diversos relatos de momentos em que Deus enviou juízo à Terra. O Senhor olhou para o mundo e para a humanidade e viu que era chegada a hora de dar fim à revelia dos seres humanos. 

Em Genesis 7 Deus anuncia a Noé que a maldade do mundo era elevada, e que por isso em cento e vinte anos Ele enviaria o dilúvio para frear a obstinação da humanidade. Deus enviaria o dilúvio para efetuar o juízo sobre a Terra, mas antes disso enviou uma alerta através de Noé para que as pessoas reconhecendo a condição alarmante do mundo mudassem suas práticas se preparassem o Dia do Juízo.

Em Mateus capitulo vinte e quatro temos Jesus alertando seus discípulos sobre a destruição que viria sobre Jerusalém que aconteceria aproximadamente 40 anos mais tarde, no ano 70. Jesus foi claro ao dizer que não ficaria pedra sobre pedra do querido tempo judaico que não fosse derrubada. Cristo não só avisou sobre a destruição como apresentou elementos para aqueles que estivessem atentos e preocupados pudessem saber a hora certa de se retirarem (Mt 24:15-20).

Nos dois casos vemos Deus alertando o mundo sobre o que estava por vir e dando também uma válvula de escape para aqueles que desejassem ser salvos. Contudo nos dois casos temos também pessoas que negligenciaram os sinais e as evidências, e por essa razão se perderam. Milhões de pessoas perderam a vida no dilúvio, e apenas em Jerusalém mais de 100 mil pessoas perderam a vida. E por que? Porque negligenciaram as evidências. 

Como falamos no inicio, a situação hoje não é diferente. Existem grandes demonstrações de que algo está para acontecer, o mundo geme com tantos acontecimentos turbulentos, e independente da fé, da doutrina, das crenças não podemos tapar olhos à tudo que estamos vendo no mundo nos últimos tempos. E perceba que nem toquei nos assuntos morais, porque aí a situação se complicaria ainda mais. Mas isso fica pra uma outra conversa.

Por volta do ano 1900 Ellen G. White escreveu: “Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus se seguirão uns aos outros - fogo, inundações e terremotos, com guerras e derramamento de sangue.” (Eventos Finais, 12). Se isso era perceptível nos dias dela, não é possível que vamos fingir que nada está acontecendo.

O fim se aproxima, e aqueles que negligenciarem isso poderão ser “surpreendidos” com o juízo

Divino. Reflita!

Pluralismo Religioso

Andei lendo, vendo, e pensando em algumas coisas. Fiquei tão impressionado e preocupado que resolvi escrever sobre o assunto, espero que d...